ARQUIVO
Notícias
 

27 e 28 de Janeiro, Congresso da CGTP - IN
há 639 semanas

O CENA - Sindicato dos Músicos, dos Profissionais do Espectáculo e do Audiovisual, marcará presença no XII Congresso da CGTP - IN, central sindical à qual estamos filiados. Na nossa intervenção, pretendemos salientar as gravíssimas condições de precariedade em que se encontram a esmagadora maioria dos nossos associados e a globalidade dos trabalhadores dos sectores que representamos. É convicção do CENA que o próximo quadriénio de acção da CGTP - IN deve dar ainda mais relevância à questão da ilegal precariedade a que o conjunto dos trabalhadores portugueses está sujeito e que deve encontrar formas de acção para atrair os que ainda não sentem que os sindicatos são essenciais na busca de melhores condições laborais.

Neste momento em que a união é essencial, contamos que este seja um congresso onde, através do diálogo e de novas ideias, se possam dar passos importantes para que a luta dos trabalhadores saia reforçada no futuro. Este congresso marca também a eleição de um novo Conselho Nacional.

 

Acompanhe o XII Congresso da CGTP - IN através deste link: http://www.cgtp.tv

A hipocrisia reinou em Guimarães
há 639 semanas

Retirar importância política - com a passagem de Ministério a Secretaria de Estado - e retirar apoios essenciais - através de cortes orçamentais em todas as estruturas artísticas - , foram estas as duas únicas medidas relevantes do actual governo para a Cultura. O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou em Guimarães, na cerimónia de abertura da Capital Europeia da Cultura, que "a Cultura, sejam quais forem as circunstâncias económicas do país, nunca é um bem menor. Também não é por temporariamente serem mais escassos os recursos públicos dedicados a projectos culturais que a Cultura é menos valorizada. O seu valor nunca poderia ser medido por um Orçamento de Estado". Estamos perante um discurso demagogo e hipócrita.

Já Durão Barroso, agora Presidente da Comissão Europeia, parece ter-se esquecido que no executivo por ele chefiado, a Cultura também ficou no último plano das suas preocupações e utilizou o seu discurso para afirmar a importância do sector, lembrando o aumento de 37% que a União Europeia anunciou para apoio a projectos culturais. Ironicamente ou não, de 37% é também o corte previsto nos apoios da DGArtes para 2012. Quanto ao Presidente Cavaco Silva, que ultimamente tem apresentado algumas dificuldades de expressão, brindou-nos com mais um discurso de exaltação cheio de vazio e lugares comuns.

Mesmo em tempos de crise económica na Europa o sector cultural aumentou o número de postos de trabalho e a sua contribuição para o PIB europeu. É esta a realidade e foi este o argumento que levou a União Europeia a aumentar os seus apoios nesta área. Esta é a política correcta a adoptar para a Cultura também em Portugal, pois sabemos que apesar das enormes e crescentes dificuldades que enfrentamos, não desistimos de criar mais valias artísticas e com isso mais valias económicas.

Esperemos que esta Capital Europeia da Cultura em Guimarães seja um sucesso e que potencialize a criação, promoção e fruição culturais em Portugal, mas é também hipócrita celebrar faustosamente a Cultura num país que se dedica a exterminar o trabalho conseguido pelos agentes artísticos, que tanto têm contribuído para o desenvolvimento humano deste território e para a projecção internacional de Portugal.

 

Carta Aberta a Durão Barroso
há 639 semanas
"No espectáculo e audiovisuais, a precariedade é a regra"
há 640 semanas
Lançamento do CENA no Porto
há 640 semanas

Foram muitos os profissionais presentes neste encontro. As tertúlias foram bastante participadas e o debate fervilhante pode ter lançado pistas para futuras acções do sindicato, é assim que o CENA quer funcionar, ouvindo os seus associados. Na apresentação do CENA - Sindicato dos Músicos, dos Profissinais do Espectáculo e do Audiovisual, tivemos uma mesa composta por Adriano Aguiar, actual presidente da direcção, Bruno Cabral, activista dos Intermitentes e membro do CPAV e Luís Sampaio da GDA, cooperativa que muito tem ajudado o CENA a dar os primeiros passos.

A todos os que estiveram presentes o nosso muito obrigado e esperamos agora retribuir com trabalho e com conquistas laborais que possam potencializar condições para que a criação artística em Portugal se faça de forma mais digna. Um agradecimento especial ao Combo do 2º Ano do Curso de Jazz da ESMAE e aos Karrossel que animaram o final da noite com a sua música.

Vídeo do evento: http://www.youtube.com/watch?v=7nD2OdKYOlI

Comissão de Trabalhadores da AMEC não aceita cortes salariais
há 640 semanas

 NOTA INFORMATIVA
A Comissão de Trabalhadores da AMEC (instituição que gere a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Escola Metropolitana de Música, a Escola Profissional Metropolitana e a Academia Nacional Superior de Orquestra), solicitou, com carácter de urgência, audiências a:
 
-        FUNDADORES e PROMOTORES da METROPOLITANA;
-        Promotores Regionais
-        Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa;
-        Grupos Municipais do PSD, PS, PCP, CDS-PP e BE;
-        Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura;
-        Grupos Parlamentares do PSD, CDS-PP, PS, PCP, Os Verdes e BE;
-        Provedor de Justiça;
com o objectivo de denunciar uma proposta de viabilização da METROPOLITANA feita totalmente à custa de cortes salariais sobre os Músicos, Professores e Funcionários da instituição.
 
Com esta iniciativa pretende-se apelar à tutela que desencadeie uma investigação profunda às contas da AMEC, para que se apurem responsabilidades sobre os mais de 4 Milhões de Euros de dívidas.
Está em causa o Ano Lectivo das 3 Escolas de Música e os seus mais de 450 alunos, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e os 160 trabalhadores da instituição.
 
A situação de profunda angústia financeira, foi motivada por um acumular de dívidas a fornecedores, à DGCI e à Segurança Social, cuja responsabilidade, segundo a actual direcção (liderada pelo Maestro Cesário Costa), é da direcção anterior (liderada por Gabriela Canavilhas ex-ministra da Cultura e João Villa-Lobos, actual Administrador Financeiro do S. Carlos) que conduziram, de forma negligente e irresponsável a instituição a este ponto.
Lembramos que em 30 de Novembro de 2008, Gabriela Canavilhas disse em entrevista ao DN: "Saio com as contas limpas, todas as dívidas foram pagas e para isso muito contribuiu a Câmara de Lisboa e o dr. António Costa", sublinhando ainda que "as dívidas antigas da AMEC estão saneadas e saio com o sentido do dever cumprido. Tenho o meu trabalho feito."
 
A actual Direcção, confrontou entretanto os Trabalhadores com um plano de viabilização absolutamente inaceitável, no que respeita, à imoralidade da proposta e à violência dos cortes salariais (na ordem de 20%) que se pretendem implementar nos próximos dois anos. Com o corte apresentado, pretende-se que os Trabalhadores da AMEC contribuam anualmente com cerca de 1 Milhão de Euros.
 
A METROPOLITANA é uma casa ímpar e incontornável na cena artística nacional, com um projecto pedagógico de grande maturidade que, através das suas 3 ESCOLAS de MÚSICA, tem sido protagonista na descoberta e formação de prodígios premiados em diversos concursos internacionais e actualmente profissionais de extremo valor e competência, colocados na Orquestra Metropolitana assim como em diversas orquestras e escolas mundiais.
O projecto integrado da METROPOLITANA é na sua génese um conceito único e exemplar de optimização e partilha de meios e recursos, que jamais seria possível na existência em separado das suas vertentes de ensino e artístico-performativas.
 
Lamentavelmente, ao longo dos seus 20 anos de existência a METROPOLITANA tem sido vítima de várias opções de gestão questionáveis, que têm agravado o seu sempre débil e curto orçamento, pondo agora em causa o trabalho, o empenho, e a dedicação das pessoas que quotidianamente dinamizam a instituição e que são os principais responsáveis pelos resultados tão elogiados pela opinião publica.
 
A acumulação de funções que se verifica na pessoa do Presidente da AMEC, que também é Director Artístico e de uma forma encapotada-Maestro Titular, também será alvo de crítica, pois consideramos que para além de incompatível e perniciosa, ao nível de regalias e retribuições, tem sido totalmente improfícua no que respeita a resultados apresentados. Acresce ainda o facto de o Presidente da AMEC continuar a desenvolver a sua carreira em instituições nacionais e internacionais, o que levou a uma prolongadas ausências do país e consequentemente da função de Presidente da METROPOLITANA.
A gravidade da situação da AMEC à qual se soma a actual conjuntura de crise, exige, no nosso entender, uma liderança dedicada e a tempo inteiro.
 
A situação das várias famílias que dependem inteiramente do seu trabalho nesta instituição e que veêm reduzidas as suas fontes de subsistência é verdadeiramente aflitiva pois ainda estão por pagar os subsídios de Férias e de Natal do ano passado.
 
Os trabalhadores estão conscientes da situação grave que o país atravessa e estão dispostos a apresentar propostas alternativas para a viabilização da AMEC, mas consideram essencial que se apurem responsabilidades e que como tem sido público, os FUNDADORES e PROMOTORES continuem determinados em encontrar uma solução de longo prazo para a METROPOLITANA.
 
 
A Direcção do CENA
A Comissão de Trabalhadores da AMEC

Lançamento do CENA no Porto
há 642 semanas

No dia 16 de Janeiro, no Café Concerto da ESMAE, é o momento de apresentar o CENA no Porto. O evento decorrerá de forma similar ao de Lisboa. Iniciaremos o dia com algumas tertúlias sectoriais em que esperamos ouvir o que as pessoas acham essencial ser discutido em temas tão diversos como Contratação e Segurança Social, Ensino Artístico, Estruturas Estatais, Estruturas Independentes, Direitos de Autor e Direitos Conexos. De seguida haverá uma apresentação do CENA por parte de algumas pessoas que desde início estiveram ligadas ao seu processo de constituição. E porque vivemos e fazemos Cultura, teremos concertos para que a conversa continue durante a noite.

Aparece e divulga!