No dia 28 de Junho, o CENA reuniu com o Director-Executivo da AMEC - Metropolitana, Eng. Mega Ferreira e com a Directora Financeira, Dr. Fátima Angélico. Nesta reunião foram abordados vários temas que neste momento preocupam os trabalhadores permanentes daquela instituição e também os trabalhadores pontuais - reforços, maestros e solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa. 

Quanto à dívida a estes artistas que vêm prestando serviços pontuais na OML, foi-nos comunicado que ela tem sido gradualmente abatida, de momento orçando 210.000 euros. Esta verba estará, no entanto, prevista em sede de dotação extraordinária a ser aportada por três dos Sócios Fundadores da AMEC - a Câmara Municipal de Lisboa, Ministério da Cultura e uma terceira instituição não especificada. A perspectiva é a de que até final de Julho se ponha cobro a perto de 50% da dívida e até ao final do ano se possa saldar o restante.

Sobre a reposição dos cortes salariais impostos aos trabalhadores permanentes da AMEC - Metropolitana em 2012, foi-nos dito que se mantém um diferencial de 5%, que deverá ser anulado até Janeiro de 2018. Continuamos a afirmar que este corte é injusto e tentará ainda o Sindicato perceber de que forma pode ele ser revertido antes do prazo estabelecido.

Foram abordados outros temas que iremos comunicar aos nossos sócios desta instituição e que continuarão a merecer a nossa atenção. 

Por fim, damos conta da disponibilidade demonstrada pelo Dr. Mega Ferreira para dar conhecimento ao CENA, e de forma permanente, de alguns relatórios internos que nos ajudem a aferir do trabalho que está a ser feito pela actual direcção. 

Aproveitando a presença de várias estruturas sindicais na reunião da EUROFIA (estrutura Europeia da Federação internacional de Actores), o STE e o CENA reuniram com estruturas sindicais de França (SFA-CGT), Inglaterra (Equity), Espanha (CONARTE) e Turquia (AUT).

Estes encontros, dinamizados pelo STE, tiveram lugar na quinta feira, 23 de Junho, e serviram principalmente para lançar as bases de um trabalho a ser desenvolvido através da FIA mas também bilateralmente com cada um destes sindicatos. Num momento em que o CENA e o STE se batem pela criação de legislação que regulamente de forma efectiva e eficaz o trabalhado dos profissionais do espectáculo e do audiovisual, a troca de experiências e de formas diferentes de fazer, pode ser muito enriquecedora para alcançar os objectivos a que nos propomos.

O STE esteve presente durante os dois dias deste encontro da EUROFIA, em Lisboa, e mantendo o espírito unitário e de trabalho conjunto que tem pautado a acção dos dois sindicatos, partilhará com o CENA os principais temas discutidos no encontro e as principais linhas de intervenção definidas pelos sindicatos europeus.

Notícia do STE aqui.

Foi assinado ontem, dia 6 de Junho de 2016, o Protocolo de Cooperação para a criação de um Centro UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial em Beja. O convite que a Câmara Municipal de Beja nos endereçou, e que muito nos honra, era irrecusável.

O município de Beja tem assumido um papel relevantíssimo na preservação e divulgação deste património cultural que teve um dos seus expoentes máximos com o reconhecimento do Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade, uma das áreas de intervenção deste centro. Também as outras formas de expressão da música tradicional, a literatura e as histórias orais e outras áreas que se venham a individualizar, serão salvaguardados por este Centro UNESCO, que nascerá nas antigas instalações do Clube Bejense.

Este protocolo foi celebrado entre a Câmara Municipal de Beja e os seguintes parceiros: CENA - representado pelos dirigentes Hélder Gamboa e Luís Cunha; Comissão Nacional da UNESCO; Direcção Regional de Cultura do Alentejo; Centro Nacional de Cultura; Fundação AgaKhan; MODA - Associação do Cante Alentejano; Confraria Gastronómica do Alentejo.

O CENA esteve à conversa com o Gregorio Duvivier, actor, comediante, poeta, ilustrador, e etc. Como são as condições de trabalho no Brasil? E em Portugal? A regulação laboral, as tabelas salariais, os horários de trabalho que deixam lugar à vida, a segurança dos vínculos, são uma realidade no Brasil. Também lá existem problemas, mas a união entre os trabalhadores e trabalhadoras do sector tem mantido um conjunto de regras importantes de que o Gregório nos falou. No final, quis deixar uma mensagem aos trabalhadores e trabalhadoras do nosso país. Fala, Gregório!